Olá! Já está disponível, no meu canal no YouTube, a live de ontrem sobre o campo de concetração de Auschwitz.
Ali comento um pouco sobre o sistema de campos de concentração da Alemanha nazista, sobre os campos de extermínio e sobre o maior deles, Auschwitz, onde morreram mais de um milhão de seres humanos.
E, como foi pelo YouTube, consegui passar slides e mostrar algumas fotos que tirei quando estive lá. Também dou algumas orientações para quem queira visitar o Memorial do Campo de Concentração.
Veja a live, inscreva-se no canal e me ajude a divulgá-lo comentando e compartilhando!
Em tempo, esse terrível período deve ser sempre lembrado, para que não sejam repetidas aquelas atrocidades. Esse foi o objetivo da live!
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E foram abertas as portas do Inferno…
Há exatos 80 anos, o mundo começava o mês de setembro com a mais tenebrosa de todas as notícias: às 4h45 (hora de Berlim) de 1º de setembro de 1939, o couraçado Schleswig-Holstein, da Kriegsmarine, abria fogo contra as defesas polonesas na cidade-livre de Dantzig (atual Gdansk), de população germânica desejosa de ser incorporada ao Terceiro Reich. Simultaneamente, e sem declaração formal de guerra, tropas alemãs atravessavam a fronteira, tendo à frente os 2.500 Panzer que varreriam as forças polonesas por onde passassem, abrindo caminho para a infantaria que logo chegaria para ocupar o terreno. Pelo ar, a Luftwaffe se encarregaria dos bombardeios de cidades importantes e da destruição da força aérea inimiga no solo. O conceito de Blitzkrieg, a guerra relâmpago (que teve como idealizador o general Heinz Guderian, um dos mais brilhantes militares de seu tempo,) era posto em prática. Tinha início o maior conflito que os seres humanos jamais vivenciaram. Tinha início a Segunda Guerra Mundial.
Algumas palavras sobre esse começo da Segunda Guerra Mundial… Primeiramente, cabe assinalar que o ataque à Polônia só foi possível, naquelas condições, em razão da “Política do Apaziguamento”, promovida por britânicos e franceses (com apoio da Itália Fascista), e da aliança entre o Terceiro Reich e a União Soviética de Stálin, consubstanciada em 23 de agosto (uma semana antes, portanto), por meio do Pacto Ribbentrop-Molotov. Sem essas duas situações, Hitler não teria ousado dar ensejo ao “Caso Branco” (codinome do plano para invasão e conquista da Polônia).
Assim, de um lado havia a aquiescência de Lord Chamberlain (que, para ir à Alemanha, pela primeira vez entrara em um avião) e do Primeiro-Ministro francês Daladier (que liderava a coalizão de esquerda a qual governava a França naquela época). Clássica é a cena de Chamberlain que, ao retornar da Conferência de Munique (setembro de 1938), declara a seus concidadãos que “a paz estava salva!” – às custas da Tchecoslováquia, claro, que foi entregue a Hitler por decisão das grandes potências europeias. Veja as imagens a que me refiro:
Do outro lado, estava a aproximação entre os dois gigantes totalitários, a Alemanha nazista e a União Soviética stalinista. Em ambos os países, chegara-se ao ápice do totalitarismo (de direita e de esquerda), e muitos analistas da época acreditavam que o conflito entre as duas ditaduras era iminente, ocorrendo caso Hitler invadisse a última nação que separa o Reich do território soviético: a Polônia. Nesse sentido, defendo que havia mesmo o interesse de Reino Unido e França de que esse passo fosse dado pela Alemanha. Afinal, se a Polônia fosse invadida, certamente as duas Potências totalitárias se digladiariam, e as democracias ocidentais só precisariam assistir “de camarote” e esperar o enfraquecimento de ambas e a derrota, pelo menos, de uma delas…
A habilidade política dos alemães pôs termo às expectativas de Paris e Londres quando, para a surpresa de todos, o Ministro das Relações exteriores da Alemanha, Joachim von Ribbentrop, foi, na última semana de agosto, a Moscou. Lá celebrou, com seu colega soviético, Vyacheslav Molotov, o Tratado de Não Agressão entre a Alemanha e a União das Repúblicas Socialistas Soviéticas. Na parte secreta daquele Tratado havia um acordo de partilha do território da Polônia entre soviéticos e alemães. Também era assegurado o reparte de outras regiões da Europa Oriental (garantindo-se que a Alemanha não entraria em conflito com a URSS, caso Moscou decidisse “recuperar” territórios que lhe seriam “de direito”, com herança da Rússia Czarista, ou seja, o que então constituía os Estados independentes da Estônia, Letônia e Lituânia, a Finlândia e partes da Romênia, além da própria Polônia). O Pacto Ribbentrop-Molotov selava, assim, o destino de várias nações europeias e, por que não, de toda a humanidade…
Não entrarei em detalhes táticos da invasão, nem de como a Polônia capitulou em menos de seis semanas. Tampouco cuidarei do fato de que, no dia 17 de setembro de 1939, foi a vez dos soviéticos adentrarem o território polonês (para “libertar” aquelas populações que ali viviam de uma invasão fascista que ainda não ocorrera), encontrando-se com seus “camaradas” alemães em Brest-Litovsk (em lembrança do tratado de 1918), onde apertaram as mãos. Tratarei menos ainda do “apoio” (pífio) dado aos poloneses por Reino Unido e França, que declararam guerra ao Reich três dias depois dos primeiros movimentos alemães, mas permaneceram praticamente inertes durante os meses seguintes (até a campanha alemã da primavera de 1940, voltada à Europa Ocidental), e silentes quando Stálin mandou o Exército Vermelho cruzar a fronteira com a Polônia…
Com a invasão de seu território pelos dois lados, e a derrota na campanha de setembro, a Polônia deixou de existir como Estado independente. Aquela nação, gloriosa de sua identidade e de suas tradições, viu-se subjugada, humilhada e forçada a servir aos dois senhores que repartiram o botim, e mostraram ao mundo seu poder. A seguir um documentário sobre o início da guerra.
Na Polônia ocupada pelos soviéticos, rapidamente o NKVD (antecessor do temido KGB) de Laurenti Beria tratou de executar cerca 7.000 civis e 15.000 oficiais poloneses, numa carnificina que teve no massacre de Katyn seu maior símbolo. A intelligentsia do país foi exterminada. Do lado alemão, além de perseguir a intelectualidade polonesa, a sanha nazista se voltou contra os 3,2 milhões de judeus que viviam plenamente integrados àquela sociedade: logo, professores universitários, profissionais liberais, comerciantes, funcionários públicos e trabalhadores das mais distintas áreas foram proibidos de exercer suas funções e obrigados a usar no peito ou no braço a Estrela de Davi. Depois viriam os guetos, os campos de concentração, as câmaras de gás, os crematórios, o extermínio.
A Segunda Guerra Mundial começou, portanto, oficialmente, com o fim da Polônia como nação independente. Seis anos se passariam até que aquele povo fosse libertado do jugo alemão, para cair sob o controle soviético e o regime comunista. Foram seis anos de dor, sofrimento e morte, oitenta milhões de vidas perdidas, destruição total, perdas materiais e imateriais incalculáveis.
O mundo realmente seria outro quando a Alemanha assinou a capitulação, em 8 de maio de 1945. A Guerra, que começara com a “questão polonesa”, tomara rumos inimagináveis. Para os poloneses, porém, sempre me lembrarei da história daqueles que, no dia que findaram as hostilidades na Europa, combatiam na Itália junto dos aliados e se desesperaram temendo retornar à pátria e cair nas mãos dos soviéticos, que ainda massacrariam centenas de milhares de poloneses étnicos no imediato pós-guerra. A sensação deveria ser de que os seis anos de guerra teriam sido em vão…
Indubitavelmente, a Polônia foi muito mais uma peça no jogo das grandes potências. Um jogo nocivo e caro, que custou milhões de vidas. Impossível esquecer das palavras de um judeu polonês, que conheci em Auschwitz, e que externou seu ressentimento com os “aliados” de Varsóvia por ocasião da guerra de 1939-1945: “O pior é que a guerra começou para nos libertar dos alemães e de Hitler”, disse ele, “mas nossos ‘salvadores’ acabaram a guerra nos entregando nas mãos dos soviéticos e de Stálin… Quem perdeu nisso tudo?”…
Em tempo: fui o terceiro estudante de Relações Internacionais no Brasil a produzir uma monografia de final de curso, e isso lá em meados da década de 1990. O tema foi inusitado para aquele momento: “A Política Exterior do III Reich, 1933-1939”. Pretendo um dia trabalhar no arquivo e transformá-lo em livro. Pensei que poderia ser para os setenta anos do início da Guerra, depois para os oitenta… Quem sabe em comemoração aos 75 anos do fim do conflito, ou aos 85 do começo… Uma hora sai!
Um nazista entre os justos???
Matéria interessante sobre o irmão de Hermann Goering (o segundo homem do III Reich), que teria atuado pela salvação de judeus do holocausto. E então, será que poderia Albert Goering receber o título de “justo entre as Nações” (חסידי אומות העולם)?
Ser Spiegelonline – 03/07/2013 04:27 PMGöring’s List –Should Israel Honor a Leading Nazi’s Brother?
By Gerhard SpörlHermann Göring’s younger brother Albert, of all people, rescued Jews from the Nazis, and yet his story is forgotten. But why?
Irena Steinfeldt looks nervously at the clock to reassure herself that she isn’t too late for her appointment at the Café Paradiso in downtown Jerusalem. She sits down, shakes her hair and gazes intently through her glasses.
It is important to her to set something straight right away. It really doesn’t matter to her, she says, what someone’s name was or what rank he had at the time, if he had rescued only one or several Jews and had proven himself to be a good person at a bad time. The true heroes, who remain good throughout their lives, are extremely rare, she says, and they certainly didn’t exist at the time of the Holocaust. Continuar lendo
Prisioneiros de Auschwitz
Crimes contra a humanidade são imprescritíveis, fato. Também não há quem, em sã consciência, questione as atrocidades cometidas nos campos da morte do III Reich. Porém, assusta um pouco imaginar que, sete décadas após o holocausto, ainda há homens na prisão condenados por terem sido guardas em Auschwitz… Fico me perguntando se há alguém cumprindo semelhante pena por ter sido guarda nos gulags soviéticos ou em prisões de antigos países da cortina de ferro…
50 Alleged Auschwitz Guards Face Jail in Germany
Fifty men in their 90s may face prison terms in Germany over allegations of their service as guards at Auschwitz, the biggest concentration camp in Nazi Germany, local media said.
MOSCOW, April 6 (RIA Novosti) – Fifty men in their 90s may face prison terms in Germany over allegations of their service as guards at Auschwitz, the biggest concentration camp in Nazi Germany, local media said.
The Zentrale Stelle, a federal law enforcement body investigating Nazi crimes, wants the suspects charged with accessory to murder, the newspaper Westdeutsche Allgemeine Zeitung said late Friday. Continuar lendo
Similitudes…
No dia 29/01, publiquei um post aqui comparando o triste episódio da Boate Kiss com as câmaras de gás… No dia seguinte foi divulgada a notícia de o gás que matou as pessoas em Santa Maria era o cianeto, mesmo usado pelos nazistas na solução final… SMórbida coincidência, sobretudo porque aconteceu exatamente no dia em que se relembra os mortos no Holocausto. Só para registrar…
Fogo em boate produziu o mesmo gás usado por nazistas, diz médico
LAURA CAPRIGLIONE – ENVIADA ESPECIAL A SANTA MARIAUm pedido de doação de medicamento, feito pela diretora de enfermagem do Hospital Universitário de Santa Maria, Soeli Terezinha Guerra, 50, ajudou a esclarecer a natureza dos sofrimentos impostos aos jovens feridos e mortos no incêndio da boate Kiss. Continuar lendo
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Entre os Justos!
Ainda por ocasião do Dia Internacional da Lembrança do Holocausto (27 de janeiro), segue artigo muito interessante sobre muçulmanos que salvaram judeus da perseguição nazista.
We shall never forget!
Muslim Heroes Saved Jewish Lives During Holocaust
Today, January 27, 2013, is the International Holocaust Memorial Day. On this day, 68 years ago, the Allied Forces liberated the Auschwitz Death Camp. Although Israel commemorates her Holocaust Memorial Day on a date memorializing the Warsaw Ghetto Uprising, the United Nations has chosen for the International Holocaust Memorial Day to fall on Auschwitz Liberation Day.
According to Rabbi Israel Meir Lau, a former Chief Rabbi of Israel “In my opinion, the date set by the UN as the International Holocaust Memorial Day should be used to commemorate the righteous of other nations, who worked to save Jews in spite of the terrible dangers involved. There is no more appropriate a day than this to deliberate upon the personalities of those stars which shone brightly in the darkest night, people such as Chiune Sugihara, the Japanese consul in Lithuania; Roul Wallenberg, the Swedish diplomat in Hungary; Oscar Schindler, the German industrialist in Poland, and many others whose names are not known well enough.” Some of those names are of Muslims who selflessly risked their lives to save Jews and International Holocaust Memorial Day is a significant day to honor those people. Continuar lendo
Dia da lembrança
O dia 27 de janeiro será lembrado por muitos brasileiros como aquele em que ocorreu uma das maiores tragédias da história recente, onde mais de 200 jovens morreram asfixiados em uma boate de Santa Maria (RS). No mundo, nessa data se recorda o Holocausto e os milhões de homens e mulheres que foram vítima da barbárie e da insanidade.
Não pude deixar de observar a triste (e mórbida) semelhança entre a morte daquelas 200 pessoas a dos milhares que pereceram nas câmaras de gás, justamente em uma data tão simbólica. Pensando no sofrimento daqueles jovens de Santa Maria, veio-me logo a comparação com a situação dos homens, mulheres e crianças asfixiados pelo Zyclon B. A boite de Santa Maria tornou-se uma verdadeira câmara de gás… Na Alemanha, a causa é conhecida de todos. No Brasil, também: a irresponsabilidade de alguns e o descaso de outros com a segurança… Pagamos por nossa imprudência, imperícia e negligência, pela despreocupação típica do brasileiro que “acha que nada de ruim pode acontencer!” com ele. O resultado só pode ser um: choro, dor, morte.
Outra reflexão que me veio: se com uma tragédia como essa, em que duzentas pessoas morrem em um acidente há tanta (e plenamente justificável) comoção nacional, imaginem como seria no caso de um atentado terrorista acontecendo aqui em Pindorama…
Em tempo: o 27 de janeiro foi estabelecido pela Assembléia-Geral da ONU como o Dia Internacional da Lembrança do Holocausto porque, nesta data, em 1945, foi libertado o campo de concentração de Auschwitz.
Lembremos e oremos pelos mortos de Santa Maria. Lembremos e oremos pelos mortos do Holocausto.
Para mais informações sobre o Holocausto, clique aqui.
Liberation of Auschwitz
“So I was hiding out in the heap of dead bodies because in the last week when the crematoria didn’t function at all, the bodies were just building up higher and higher. So there I was at nighttime, in the daytime I was roaming around in the camp, and this is where I actually survived, January 27, I was one of the very first, Birkenau was one of the very first camps being liberated. This was my, my survival chance.”
—Bart Stern Continuar lendo
Retornando das férias… e de Dachau…
Meus queridos leitores que resistitiram brava e perseverantemente a três semanas sem nenhum post,
Desculpem a demora em atualizar o Frumentarius. Próxima semana, prometo, retornamos ao ritmo normal…
Entretanto, das terras teutônicas (se é que a Baviera pode ser considerada teutônica…), alguns comentários sobre minha ida hoje a Dachau (o primeiro campo de concentração criado pelos nazistas). Dachau começou a funcionar em 1933, logo que os nazistas chegaram ao poder. Para láforam enviados, primeiramente, opositores do regime. A esses seguiram-se todos os “indesejáveis” – criminosos comuns, comunistas, homossexuais, testemunhas de Jeová, prisioneiros de guerra e, claro, judeus).
O campo surpreende pelas dimensões: somente a visão dos trinta barracões enormes onde se amontoavam centenas de pessoas permite que se tenha uma idéia (ainda que limitada) do sofrimento dos mais de 200.000 prisioneiros que passaram por lá nos 12 anos de governo nazista… Destes, mais de trinta mil foram exterminados (apesar de Dachau não ser, tecnicamente, uma campo de extermínio).
O lugar onde fica o campo é lindíssimo. A beleza do local é proporcional ao sofrimento dos que por lá passaram. Se não fosse pela atmosfera pesada (que permanece mesmo depois de sete décadas), a área do campo poderia facimente ser usada para atividades das mais bucólicas…
As exposições sobre a vida no campo e a condição dos prisoneiros merecem horas de atenção – o que não se consegue com um tour guiado (para isso, recomendo uma primeira visita guiada e um retorno a Dachau com mais calma para conhecer melhor o campo – desde que você tenha estômago, claro).
Há, ainda, os monumentos aos que por ali passaram e as capelas de vários cultos. Estes já dizem muito por si. A propósito, lembro que Dachau continuou funcionando até 1960 (isso mesmo que você leu!), sendo, depois da guerra, campo de concentração de prisioneiros de guerra alemães e membros das SS e, ainda, um pouco mais tarde, residência temporária para alemães dos Sudetos que haviam fugido do regime comunista de Praga.
Você pode terminar sua visita a Dachau indo até o crematório e a câmara de gás do campo… A câmara, diga-se de passagem é pequena, nada comparável ao que havia em campos de extermínio como Auschwitz. Se tiver estômago, pode mesmo entrar na câmara – fiz isso.
Lugares como Dachau são importantes para se conhecer e entender o passado e se pensar na condição humana. Recomendo a todos que tiverem a oportunidade de vir por estas terras…
70 anos da Conferência de Wannsee – o início da Solução Final
70 anos da Conferência de Wannsee. Naquele encontro de altos ofciais nazistas, decidiu-se pela Solução Final do “problema judaico”. Naquele fatídico 20 de janeiro, a conclusão em Wannsee foi de que não se poderia enviar os judeus para Madagascar ou coisa parecida. O mais “razoável” seria exterminá-los.
Bom lembrar que Wannsee ocorreu em um momento em que a guerra ainda não estava definida nem a Alemanha derrotada. Muito pelo contrário, havia pouco mais de um mês que os EUA haviam entrado no conflito e a campanha contra a União Soviética ia bem, obrigado. Ou seja, a guerra não poderia ser justificativa.
Este quem me enviou foi meu amigo Alexandre Rocha. O artigo está muito bem escrito por alguém que conhece o assunto. recomendo.
Para um link com informações sobre a Conferência, clique aqui.
NY Times – January 3, 2012The First Killings of the Holocaust
By TIMOTHY W. RYBACK
On the brisk winter Tuesday of Jan. 20, 1942, 15 Nazi officials assembled at a lakeside villa on the Wannsee near Berlin to deliberate on the “final solution.” This month, the world marks the 70th anniversary of the Wannsee Conference, one of the pivotal moments in Holocaust history. It provides an appropriate occasion not only for reflecting on the origins and implications of this horrific event, but also on one particular moment when it could have been prevented and, I would posit, almost was. Continuar lendo