7 Lições de Liderança

Hoje é Dia do Livro em Frumentarius. E aproveito que estamos na semana do batismo de fogo da Força Expedicionária Brasileira (FEB) nos campos de batalha da Itália, para indicar a obra de um valoroso combatente moderno, meu amigo Coronel Ricardo Bezerra, que comandou o Batalhão Brasileiro (BRABAT) na Missão de Paz da Organização das Nações Unidas no Haiti. O livro, Missão Haiti – 7 Lições de Liderança, reúne as experiências de Ricardo em sua missão de seis meses à frente de homens e mulheres em um teatro de operações peculiar, complexo e dinâmico.

Naturalmente, o aprendizado de Ricardo é de grande utilidade em cenários distintos daqueles do Haiti. Os ensinamentos ali reunidos são úteis para líderes nas batalhas do mercado, na motivação das equipes e, ademais, no próprio crescimento pessoal. Tive a oportunidade de conhecer as provas iniciais da obra de Ricardo ainda quando conversávamos do potencial de seu trabalho e dos significativos benefícios que a publicação traria para milhares de afortunados leitores.

Recomendo efusivamente o livro de Ricardo Bezerra, que se mostrou um profissional de altíssimo nível quando atuou como Chefe de Gabinete no Instituto Pandiá Calógeras do Ministério da Defesa. De fato, o Coronel foi fundamental para reestruturação do Instituto, no apoio ao Diretor (como adjunto, conselheiro e amigo), e para motivar a equipe. Interessante que sempre tinha uma boa história que trazia um ensinamento a seus subordinados e superiores.

Onde você pode adquirir Missão Haiti – 7 Lições de Liderança? Bom, as melhores livrarias já o têm disponível – se não o tiverem, não serão as melhores livrarias. E, se quiser um autógrafo do autor, Ricardo fará o lançamento em algumas cidades do Brasil.

Nesse sentido, aproveito para convidar a todos para o lançamento das Missão Haiti – 7 Lições de Liderançaem Brasília! Será amanhã, quarta-feira, 18/09, às 19h, no restaurante Carpe Diem da 104 Sul, em Brasília (DF). Evento imperdível!

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Um ataque árabe à Síria não é opção… ainda!

Publicado hoje pela Ria Novosti… Apesar das palavras do novo enviado da ONU para a Síria, três aspectos da matéria chamam a atenção:

1) Foi matéria de “primeira página” no meio russo, o que significa que Moscou continua de olho na situação. As autoridades russas têm repetido esse mantra de oposição a qualquer medida de força de potências externas contra o regime de Assad. E, repetirei sempre, enquanto tiver o apoio do Kremlin (e dos chineses), Assad permanece no poder. O problema é até quando a Rússia seguirá com essa posição.

2) A experiência tem demonstrado que é bom ficar desconfiado desse tipo de discurso demasiadamente eloqüente, do tipo “impossível, não é opção, inaceitável”. Geralmente, quando uma autoridade do porte de Brahimi diz isso, a interpretação pode ser “estamos prontos para atacar a Síria… falta só dobrar os russos”.

3) Ainda não apareceu liderança com capacidade de substituir Assad… E a Síria fica numa região bem mais estratégica e sensível que a Líbia para simplesmente derrubarem o homem (como fizeram com Kadafi) e colocarem “não-sei-quem” no lugar dele. Isso sem falar dos arsenais de armas químicas em poder dos sírios e da proximidade com Iraque, Turquia e, obviamente, Israel. O que estou dizendo é que ao menos Assad se conhece…

De toda maneira, o conflito já segue por muito tempo e, pelo visto, Assad está conseguindo lidar bem com a situação (da maneira dele, claro). Mas que a pressão externa é significativa, ah isso é! Continuamos de olho…

RIA Novosti

Arab Invasion in Syria ‘Not an Option’ – UN Envoy

18:20 02/09/2012

A military intervention in Syria by Arab forces is not on the cards, Lakhdar Brahimi, United Nations’ new envoy to the war-torn country, said on Sunday.

“A military interference in Syria means failure of diplomatic efforts,” Brahimi said in an interview to Al Arabiya television. Continuar lendo

A ONU e o fim das PM

Sinceramente, diante de uma notícia dessas pergunto: será que a ONU não tem nada a mais com que se preocupar? Não tenho paciência para esse tipo de coisa… Antes dos senhores especialistas estrangeiros darem qualquer opinião sobre a maneira como conduzimos a segurança pública em nosso País e sobre o papel de nossas polícias militares, é importante que eles realmente conheçam nossa realidade.

A iniciativa, sob o argumento dos direitos humanos, nada mais é que intromissão em assuntos internos de um país soberano. Que cuidem de suas vidas, pois nós cuidamos da nossa. Imagino se são esses mesmos especialistas que criticam o regime de Assad…

 Países da ONU recomendam fim da Polícia Militar no Brasil

DA EFE – Publicação Folha.com – 30/05/2012 – 14h15

 O Conselho de Direitos Humanos da ONU pediu nesta quarta-feira ao Brasil maiores esforços para combater a atividade dos “esquadrões da morte” e que trabalhe para suprimir a Polícia Militar, acusada de assassinatos.

Esta é uma de 170 recomendações que os membros do Conselho de Direitos Humanos aprovaram hoje como parte do relatório elaborado pelo Grupo de Trabalho sobre o Exame Periódico Universal (EPU) do Brasil, uma avaliação à qual se submetem todos os países. Continuar lendo

ONU: intervenção em assuntos internos do Brasil

E o que a ONU tem com isso? Inadmissível que uma organização internacional queira se meter em assuntos internos dos países. Tem feito isso com a Síria, agora vem com discurso semelhante para com o Brasil.

Acho que os burocratas de Nova York deve buscar questões mais importantes para se preocupar. Ademais, uma organização que já foi um seleto clube de ditaduras não tem que se meter por aqui. A Lei de Anistia é um aspecto importante da redemocratização do Brasil, com uma abertura lenta, gradual e progressiva. É isso que precisam aprender da nossa história.

ONU pede para Brasil levar à frente denúncia contra Curió

Coronel é acusado de cinco sequestros na região do Araguaia durante a ditadura militar

O Globo, Juliana Castro, Bruno Góes, Publicado:16/03/12 – 9h43

RIO – A Organização das Nações Unidas (ONU) em Genebra divulgou na manhã desta sexta-feira um comunicado em que pede que o Judiciário Brasileiro leve à frente a denúncia do Ministério Público Federal contra o coronel Sebastião Curió Rodrigues de Moura por cinco sequestros na região do Araguaia, durante o período da ditadura militar. Continuar lendo

Collor, a Rio +20 e o torpor de determinados líderes

Acabou há pouco uma audiência pública, na Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional do Senado, sobre as perspectivas para a Conferência Rio +20, que ocorrerá em junho.  

Entretanto, um dos momentos mais importantes da audiência foi a fala do Presidente da Comissão, Senador Fernando Collor, que cobrou dos líderes mundiais o maior envolvimento com as questões ambientais e a participação na Conferência de junho. Segue o pronunciamento do Presidente Collor, conforme o fizera já na V Reunião da Comissão Nacional Rio+20, ocorrida no último dia 9. Recomendo a leitura do discurso.

Não costumo tratar dessas questões ambientais aqui, mas o pronunciamento do Presidente Collor, cobrando maior comprometimento dos líderes mundiais para com a preservação do meio ambiente e, conseqüentemente, para com o futuro da humanidade, merece destaque. Havia uma grande quantidade de representantes do corpo diplomático na audiência (inclusive vários embaixadores), e acho que eles levarão o recado para seus respectivos países. 

Para o site do governo brasileiro sobre a Conferência, clique aqui.

Pronunciamento do Presidente da Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional do Senado Federal

Senador Fernando Collor

V Reunião da Comissão Nacional Rio+20, Palácio do Itamaraty, 9 de março de 2012

(NOMINATA)

Na última reunião desta Comissão Nacional, realizada no dia 8 de fevereiro, procurei fazer uma avaliação ao que me pareceu ser um documento tímido e desnorteado: o Zero Draft. Na ocasião destaquei os três pontos que considero de maior relevância nas discussões e tratativas da Rio+20, e que ainda me parecem necessário insistir: uma objetiva conceituação  e definição do que venha a ser Economia Verde; a perigosa e delicada questão da Governança Global e, especialmente, o Princípio da Não-Regressão, já consagrado no Direito Humanitário, que deve, pela sua relevância, constar do preâmbulo do texto-base, como aliás, oportunamente propôs em nossa última reunião o Ministro Hermann Benjamin.  Continuar lendo

Sobre os vetos russo e chinês… e outras coisas mais…

Até entendo que o Premier do Katar se diga “chocado” com os vetos russo e chinês no Conselho de Segurança da ONU no que concerne às medidas mais enérgicas contra a Síria… afinal, trata-se da típica “retórica árabe”, da qual nós ibero-americanos herdamos parte de nossa demagogia e das bravatas nos discursos (não estou criticando a retórica árabe… isso faz parte daquela cultura).

O que me surpreende mesmo são analistas ocidentais se dizendo “assustados” com a decisão de Moscou e Pequim frente ao regime de Damasco! Afinal chineses e, sobretudo, russos, são aliados tradicionais dos sírios e dariam um tiro no pé questionando o regime autoritário de Assad… Ademais, com tudo que já está passando no Egito, mudanças na Síria afetariam drasticamente o equilíbrio de poder na região… Melhor que Assad permaneça no poder… melhor para todos!

Russos e chineses deram seu recado: estão participando do jogo e têm peças para mover no tabuleiro! E não vão permitir a queda de regimes como o sírio e o iraniano por pressão ocidental ou “revolucionária” (ao menos não por agora)…

E por falar em mudanças… como está a situação na Líbia após a queda de Kadafi? E nos outros países que passaram pelo Levante (ou Primavera Árabe, como queiram…)???

Está o Egito mais democrático, rico e estável? Melhoraram as condições de vida da população? De fato, pouco mudou para a maior parte das pessoas que vivem nesses países no último ano… E nada há com que se surpreender ou com que se chocar…

Arabs exploring four options, says Prime Minister 

The Peninsula of Qatar – Wednesday, 08 February 2012 04:08

DOHA:Qatarsays it is shocked byRussiaandChinavetoing the UN Security Council’s draft resolution on the Syrian crisis and calls on the Arab world to proceed beyond issuing statements and take concrete action to stop the bloodshed inSyria. Continuar lendo

Mais sobre a questão palestina…

Bem, a Autoridade Nacional Palestina está tentando colocar Israel contra a parede… Usando a ONU para isso, estaria mesmo fazendo uma “chantagem de política internacional”. Continuo achando que isso não acabará bem…

Claro que os palestino têm direito a seu pedaço de terra… Mas deveriam tentar resolver o problema negociando diretamente com Tel Aviv (apesar dos radicais do lado de lá) e não forçar o envolvimento de meio mundo na questão. De toda maneira, o tiro do senhor Abbas pode acabar saindo pela culatra, pois ninguém ganha com o aumento do atrito entre israelenses e palestinos (quer dizer, talvez o Hamas ganhe) e muita gente, especialmente o senhor Abbas, perde…

Hoje vi um debate interessante sobre o assunto em um canal da TV paga. Irritam-me, entretanto, esses intelectuais de esquerda e declaradamente pró-Palestina, que ficam com aqueles comentários óbvios do tipo “Ah, agora os EUA terão que mostrar sua posição pró-Israel” ou “Pois é, vamos ver a verdadeira face do Império americano!”. Coisa mais besta, sô! É natural o apoio de Washington ao Estado judeu. Não poderia ser diferente…

Israel é aliado tradicional dos EUA. Já no outro lado, é comum ver os palestinos queimando bandeiras estadunidenses… Queriam que os EUA apoiassem quem, oras!

Folha de São Paulo – 25/09/2011 – 13h46

Israel vê “difíceis repercussões” caso Estado palestino seja aprovado

DA REUTERS, EM JERUSALÉM

O ministro das Relações Exteriores de Israel, Avigdor Lieberman, disse neste domingo que haverá “difíceis repercussões” se a ONU aprovar uma solicitação da Palestina para ser reconhecida como Estado. Continuar lendo