26. Pelo Mundo (23/11/2014)

Navigare necesse; vivere non est necesse!
Pompeu

Faltam 15 dias para que eu complete 40 anos! E, direto das terras ludovicenses, escrevo sobre uma das minhas grandes paixões na vida: viajar! Pouca coisa me dá mais prazer do que sair pelo mundo a conhecer novos lugares, gente de diferentes matizes, culturas peculiares! Viajar é preciso!

Conheço pessoas que não gostam de viajar. Dizem não ter paciência para arrumar mala, sair do conforto do lar, pegar avião… Argumentam que preferem ficar em casa, conhecendo o mundo pela televisão, por meio de um livro ou recorrendo à internet… E tudo é motivo para não viajar: o destino é muito frio ou muito quente; agitado demais ou tremendamente monótono; longe ou muito perto… Não importa, sempre encontrarão um motivo para não fazer as malas e sair batendo perna por aí! Eu não as condeno! Mas comigo é o contrário.

Não sei de onde vem meu interesse por viajar. Talvez de mamãe, que sempre que tem oportunidade se lança ao mundo – bom lembrar que, numa dessas, ela veio para Brasília, conheceu papai, e o restante da história vocês já conhecem. Seu Jacob, por sua vez, é enraizado em casa, prefere o conforto do lar à surpresa de outros lugares… Pode ser de mamãe mesmo! Mas, claro, alguns diriam que tem a ver com o fato de ser eu sagitariano, ou com o mais íntimo de minha personalidade, ou com vidas passadas. Não sei de nada… só sei mesmo é que gosto disso!

Quando criança, sonhava em viajar pelo mundo, conhecer outras terras, gente diferente, visitar lugares históricos, mergulhar em outras culturas! E queria fazê-lo viajando! Como não tínhamos dinheiro para isso, comecei a aprender pelos livros, revistas, tv, e decidi que me esforçaria para conseguir um emprego que me possibilitasse essas experiências. Pensei em ser comissário de bordo, jornalista, ou em trabalhar em algum organismo internacional… Daí minha opção por Relações Internacionais. Estava convicto de que, como internacionalista, meu mercado de trabalho seria o mundo, e minha profissão me levaria aos mais distantes locais do globo!

Claro que, devido às limitações financeiras, passei todo o curso de Relações Internacionais sem conhecer terras estrangeiras, restringindo-me a viajar algumas poucas vezes pelo Brasil mesmo. Naquela época, passagem de avião era coisa caríssima, carro eu não tinha, e aí ia de ônibus mesmo. Entretanto, por mais que gostasse de rodar pelo Brasil (e continuo adorando fazê-lo, pois nosso País é fantástico e diversificado), queria mesmo era me lançar ao mundo!

Só fui conseguir o que queria quando comecei a trabalhar. Então, a serviço ou nas férias, minha alegria era arrumar as malas e entrar em um avião para conhecer novas terras! E é o que tenho feito nos últimos 15 anos! Entre os lugares que já visitei estão Canadá, Chile e Alemanha (três países muito queridos, com os quais tenho uma relação bem especial, e onde já estive diversas vezes), Suécia (D’us abençoe o Reino da Suécia), Noruega (quando vivi o atentado de Oslo, pois estava em um hotel na rua atrás do local da explosão, no dia do ataque), Finlândia, Estônia (grandes experiências nesses dois países), França e Grã-Bretanha (dispensam qualquer comentário!), Bélgica (chocolate, cerveja, sede da União Europeia e da OTAN, campos de batalha), Portugal (nossas origens, nosso DNA!), Polônia (ah, Cracóvia!), República Tcheca (Praga é única!), Espanha (comprei uma espada em Toledo!), Argentina (alfajores, livrarias e boa gente!), Paraguai (conheci o Lago Azul de Ypacaraí – que de azul nada tinha), Peru (senti-me em casa entre os nativos!), Colômbia (só na fronteira), Falklands (que me desculpem os hermanos, mas é isso mesmo!), e, naturalmente, Estados Unidos (cujo nome já é múltiplo). Detalhe: quando gosto de um lugar, tenho por hábito voltar mais vezes. E a cada nova chegada, novos locais encontro para explorar: assim acontece, entre outros, com o Canadá, com minha querida Alemanha, com a Suécia, a França, e a Grã-Bretanha… Se gosto, volto! Por que não?

No meu Brasil, fico feliz em já ter passado por 21 das 27 capitais, e por outras cidades em pontos distantes. Em minhas atividades profissionais, tive a imensa satisfação de conhecer nossa preciosa Amazônia, visitar pelotões de fronteira, ir a rincões pouco conhecidos deste País continental! E me agrada tanto estar na megalópole paulistana quanto na pequena Clevelândia! O Brasil é lindo, e sua gente maravilhosa!

Indescritível a sensação de chegar em um lugar novo! Visões, sons e odores diferentes, locais a explorar, sabores pitorescos, gente diferente com quem conversar! Boas experiências, más experiências… Aprendizado intensivo, mesmo porque costumo viajar sozinho.

Prefiro viajar sozinho: faço meus horários e meus roteiros, tiro minhas centenas de fotos (sempre com meu tripé), passo o tempo que quiser em um determinado local… E, o melhor de tudo, acabo conhecendo gente fantástica. Nunca estamos sós quando viajamos sozinhos!

Definitivamente, tenho o bicho carpinteiro viajador. Sou econômico no dia-a-dia. Emprego meus recursos em viagens (excelentes investimentos!). Tenho uma malinha pronta em casa, e estou sempre disposto a pegar a estrada (não literalmente, pois não gosto de dirigir, e aprecio mesmo é a sensação de estar nas nuvens). Havendo a oportunidade, viajo!

Inspiro-me em um amigo, Gilberto Guerzoni. Solteiro, sem filhos, bom salário, Guerzoni usa seus 30 dias de férias por ano para rodar o mundo. Já conheceu mais de 150 países, da Groenlândia à Antártica, das florestas do Peru à savana africana, esteve em Galápagos e no Vietnã, na Austrália e em Kosovo, foi mesmo até Chernobyl. Esse é meu amigo, que preenche todas as folhas do passaporte muito rapidamente. Claro que estou longe de alcançar Guerzoni, mas pretendo continuar meus próximos quarenta anos viajando! Navegar é preciso!

Uma Boa Aliança

alianza-pacifico-presidenciaEnquanto o Mercosul (o quê?) esfacela-se em meio a crises causadas pela ideologização das relações entre seus membros, a Aliança do Pacífico vai bem, obrigado.

El ‘Dream Team’ firma desgravación de 92% del comercio que entraría en vigor en 2015

Mercopress – 11/02/2014

Los presidentes de la Alianza del Pacifico, grupo compuesto por Chile, Colombia, México y Perú, cerraron este lunes en Cartagena la VIII cumbre del grupo, con la firma de un protocolo para la exoneración arancelaria del 92% de los productos, que deja fuera muchas partidas del agro.

El acuerdo ahora deberá ser debatido por los Congresos de cada país pero las autoridades proyectan que la desgravación entraría en vigor en 2015.

La suscripción, que incluye un 92% de los productos que se comercian, estableció un plazo de hasta 17 años para terminar con los aranceles de productos agrícolas denominados “sensibles”, como el banano, el café y los frijoles. Para entrar en vigor, el acuerdo ahora debe ser ratificado por cada país. Continuar lendo

Negociações de Paz… Que Paz?

Ok, vários dias sem atualizar o blog… Desculpem! Estive fora, participando do Simpósio comemorativo dos 50 anos do Colégio Interamericano de Defesa, em Washington, DC. Daí a dificuldade em manter o site em dia! Depois comento mais sobre o evento, onde se discutiu o futuro da cooperação hemisférica em segurança e defesa pelos próximos 50 anos.

E falando em segurança e defesa hemisférica, nesta semana acontecem as negociações de paz entre as FARC e o Governo da Colômbia, em Oslo, Noruega. Alguns aspectos a serem considerados sobre o caso:

1 – Questionável a decisão do Governo de negociar com as FARC. Especialistas estão divididos a esse respeito, pois a iniciativa de Santos pode sinalizar fraqueza.

2 – O Governo colombiano encontra-se fragilizado com a doença do Presidente, acrescida da isquemia cerebral do vice e de questinamentos sobre a sanidade do segundo na linha de sucessão, o Presidente da Câmara.

3 – Há quem diga que as medidas de Santos iriam de encontro às iniciativas de Uribe (de não negociar com as FARC, mas sim esmagá-las) e mesmo comparam o atual Presidente ao anterior a Uribe, Andrés Patranas.

4 – As FARC só optaram por ir à mesa de negociações porque estão enfraquecidas e sem grandes alternativas de sobreviência. Quem está bem não precisa negociar…

5 – Não acredito na desmobilização total da guerrilha, tampouco no término definitivo do conflito. Afinal, além do envolvimento direto das FARC com o narcotráfico, negócio que não deve acabar tão facilmente, a própria guerra civil e a “luta contra as drogas” são empreendimentos importantes e lucrativos para muita gente, dentro e fora da Colômbia, inclusive peixes graúdos e organizações governamentais de outros países…

6 – Prefiro o estilo Uribe de lidar com as FARC…

Bom, continuamos acompanhando os acontecimentos…

BBC NewsLATIN AMERICA & CARIBBEAN
18 October 2012 Last updated at 18:14 GMT

Colombia and Farc negotiators launch Norway peace talks

Negotiators from the Colombian government and left-wing Farc rebels have set the stage for their first direct talks for a decade.

After almost 50 years of conflict, the two sides launched the peace process at a hotel in Norway, with negotiations expected to last months. Continuar lendo

Um dragão na Colômbia

Há muito a China tem aumentado sua presença na América do Sul. Esse é só mais um exemplo. Potência atua dessa maneira. Quem não gostar, que sente e chore…

 

China doa US$ 1,5 milhão para as Forças Militares da Colômbia

INFOREL – 03/11/2011 – 15h09

 Bogotá – A China vai doar US$ 1,5 milhão de dólares em assistência militar para a Colômbia O anúncio foi feito pelo ministro da Defesa, Juan Carlos Pinzón em companhia do vice-presidente da Comissão Militar Central da China, coronel Guo Boxiong, que esteve em visita oficial à Bogotá. Os recursos serão aplicados na dotação logística e material de intendência. Continuar lendo