Um dragão na Colômbia

Há muito a China tem aumentado sua presença na América do Sul. Esse é só mais um exemplo. Potência atua dessa maneira. Quem não gostar, que sente e chore…

 

China doa US$ 1,5 milhão para as Forças Militares da Colômbia

INFOREL – 03/11/2011 – 15h09

 Bogotá – A China vai doar US$ 1,5 milhão de dólares em assistência militar para a Colômbia O anúncio foi feito pelo ministro da Defesa, Juan Carlos Pinzón em companhia do vice-presidente da Comissão Militar Central da China, coronel Guo Boxiong, que esteve em visita oficial à Bogotá. Os recursos serão aplicados na dotação logística e material de intendência.

De acordo com o ministério da Defesa da Colômbia, o país pretende intensificar a relação com a China e elevá-la ao nível de aliança estratégica. No ano passado, a China proporcionou US$ 1 milhão para que a Colômbia adquirisse material logístico e para o intercâmbio de instrutores.

O governo chinês também anunciou o interesse em firmar um acordo de cooperação com a Colômbia para a capacitação de seu pessoal militar na luta contra o crime organizado transnacional e o narcotráfico.

Cooperação

Guo Boxiong esteve ainda em Lima e afirmou que as relações entre a China e o Peru atravessam o seu melhor momento.

Os dois países firmaram um memorando de entendimento que prevê o aprofundamento das relações em temas de Segurança e Defesa.

Em maio, o então ministro da Defesa do Peru, Jaime León, visitou várias instalações militares em Pequim e Shangai.

Em Havana, Boxiong se reuniu com a alta cúpula militar cubana para dar prosseguimento aos entendimentos iniciados em 2010.

Guo Boxiong veio à América Latina acompanhado por dez oficiais generais e dezenas de militares de outras patentes.

No ano passado, o ministro da Defesa da China, Liang Guanglie, visitou Brasil, Colômbia e México. Entre outras coisas, ficou acertada a ida de dez generais colombianos para treinamento em Pequim e a reativação do Comitê Conjunto China-Basil de Intercâmbio e Cooperação em Defesa.

Cenário

Os Estados Unidos acompanham com cautela o aumento da presença militar da China na América Latina.

Em 2006, o então Subsecretário para o Hemisfério Ocidental, do Departamento de Estado, Thomas Shannon – atualmente embaixador norte-americano no Brasil – esteve em Pequim para deixar isso claro.

Na oportunidade, reuniu-se com o vice-ministro de Relações Exteriores, Dai Bingguo e o chefe do Departamento da América Latina, da diplomacia chinesa, Zeng Gang.

A China decidiu estabelecer alianças estratégicas com Argentina, Brasil, Chile, México, Peru e Venezuela. Com os demais países da região, as prioridades são comércio e investimentos.

O país também é o principal usuário do Canal do Panamá – cerca de 230 mil navios de bandeira chinesa cruzam o canal todos os anos.

De acordo com suas diretrizes políticas, a China considera como hipóteses de guerra os recursos naturais e as rotas de abastecimento, o que justifica sua atenção ao canal.

na América do Sul. Esse é só mais um exemplo. Potência atua dessa maneira.