Têm sido constantes as declarações de João Pedro Stédile, capo do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra (MST), de que pretende colocar seu pessoal na rua e recorrer à violência para impedir as manifestações contra o (des)governo que se perde no lamaçal de corrupção e incompetência e na crise política e econômica. Fala-se no “Exército de Stédile” e nos riscos de uma guerra civil envolvendo o MST e outros grupos de esquerda e até na intervenção de nações vizinhas para socorrer o governo Rousseff contra a tentativa de golpe. Não acredito nessa força toda do MST. Não acredito nesse “Exército de Stédile”.
É certo que o MST não tem escrúpulos de recorrer à violência e a ações de guerrilha para defender seus interesses. Vivem isso, que é parte de sua doutrina anacrônica e de ódio, forjada no que existe de mais nefasto. Também é certo podem causar muita violência em ações pontuais e que não pensariam duas vezes em gritar, espernear e partir para a agressão física e para a depredação do patrimônio, para tentar inibir a onda crescente de protestos dos que estão indignados com o governo e querem um país mais democrático, justo e perfeito.
Também é certo que, entre os líderes do MST, há a expectativa real de confrontação (preferencialmente com autoridades públicas), de onde podem surgir “mártires” para sua causa. Sim, porque, de acordo com a cartilha que seguem, muito interessante é que alguém seja “sacrificado” para que se crie o fato político e as forças de segurança do Estado sejam taxadas de violentas, opressoras e antipopulares. Disso tudo o “Exército de Stédile” é capaz.
Entretanto, ao contrário das SA (Sturmabteilung) da Alemanha nazista, há muita bravata no discurso do MST e em suas ações. Acredito que não sejam páreos para a Força Pública. A primeira bomba de efeito moral causará a dispersão da grande maioria. Nossas polícias devem estar atentas, porém, que sempre há aqueles dispostos a lutar, mesmo porque nada têm a perder. Esses são os perigosos.
E, se a Força Pública não conseguir conter o MST e seus aliados em sua onda de violência, ou, pior, no caso de uma inimaginável invasão do território brasileiro por tropas estrangeiras (não acredito nisso), haverá sempre as Forças Armadas. Sim, porque a defesa da Pátria e de nossa democracia também é atribuição das Forças Armadas. Espero, sinceramente, que não cheguemos a este ponto. Se chegarmos, porém, confio nos homens e mulheres de farda e que defendem a bandeira verde-amarela. Não acredito no Exército de Stédile para “defender a democracia”; confio no “Exército de Caxias”. Brasil acima de tudo!