Às ruas, cidadãos!!!

bandeira tancredo15 de março de 2015 tem tudo para se tornar um daqueles dias que entram para a história! Neste domingo, milhares de brasileiros irão às ruas expressar seu descontentamento para com a situação caótica em que se deixou o Brasil chegar. Irão manifestar seu descontentamento para com um país assolado pela corrupção, pela roubalheira, pela injustiça, pela fraude e pela destruição de valores fundamentais para uma sociedade moderna, justa e civilizada. Sim, irão às ruas… e será por todo o País!

Certamente, os brasileiros irão às ruas pelos mais diferentes motivos e orientados pelos mais diversos interesses. Porém, milhares, talvez milhões, sairão de suas casas, mas não financiados por R$35,00 para protestar, dinheiro esse que só D’us sabe de onde vem. Sairão de suas casas imbuídos de um espírito sincero e desejoso de mudança, de um anseio por um um Brasil diferente, livre, honesto, um Brasil onde quadrilhas que tomaram o poder não tenham voz nem vez, um Brasil sem uma ideologia de ódio, mentira e conflito. Enfim, milhares, talvez milhões, sairão às ruas para reclamar seu País de volta. 

Há quem diga que estes movimentos que tomarão as ruas do Brasil em 15 de março são uma tentativa de golpe porque questionam o (des)governo que aí está. Interessante que, quando o Partido dos Trabalhadores e seus aliados saíram às ruas para pedir o impeachment de Fernando Collor e 1992, e de Fernando Henrique Cardoso alguns anos depois, não era golpe. São sempre os dois pesos e duas medidas que certas pessoas, grupos e partidos colocam para confundir o povo. Isso é retórica, e as esquerdas sabem muito bem como fazê-lo.

Não há que se falar em golpe. O que há é revolta e descontentamento com a situação vexatória e caótica em que o Brasil se encontra, com crise econômica, política e de valores. Nos últimos 13 anos (e treze é realmente um número cabalístico!), os brasileiros assistimos um partido tomar de assalto o poder, impor suas idéias, sua doutrina, aparelhar o Estado, abusar boa vontade dos contribuintes, mexer no bolso dos cidadãos, tripudiar a classe média, beneficiar os mais ricos, enganar os mais pobres. Vimos um grupo que, sob o discurso da honestidade e da solidariedade, montou uma quadrilha e assaltou os cofres públicos. Vimos pessoas que ascenderam social e economicamente às custas do suor e dos esforços de outros tantos. E vimos, sobretudo, um discurso de ódio, de segregação, de luta de classes e de divisão dos brasileiros entre ricos e pobres, brancos e negros, bons e maus, petistas e não- petistas, “nós e eles”. E esse discurso tem mudado a cara do Brasil e tem gerado rancor, revolta e mais ódio em um povo tremendamente solidário e amigável.

É contra tudo isso que os brasileiros protestarão neste domingo. Eu não poderei estar presente, em razão de um compromisso (de extrema relevância) marcado há muito e que envolve responsabilidades para com outras pessoas. Gostaria de participar. Mas terei muitos amigos que estarão lá, terei familiares, irmãos, manifestando pacificamente seu descontentamento. Desejo a eles um domingo de paz, alegria e vitória, vitória sobre a corrupção, a roubalheira e a tirania.

A meus amigos e irmãos que estarão nas ruas, peço cuidado e atenção. Afinal, as forças que aí estão dificilmente deixarão de reagir, na tentativa desesperada de se manter no poder e preservar seus privilégios. E não titubearão em recorrer aos métodos mais sujos e nefastos para plantar a discórdia e gerar tumulto. Estejam preparados para este bom combate, meus amigos e irmãos, para lutar o bom combate do bem contra o mal.

Importante: estejam juntos; protejam os mais frágeis; não cedam a provocações. E, no caso dos agressores tentarem algo, permitam que as forças policiais e de segurança, que estarão lá para proteger as pessoas de bem, façam seu trabalho! Lembrem-se, policiais estão conosco, são gente de bem como nós, e também não aguentam mais o estado em que se deixou o Brasil.

Vamos demonstrar nosso descontentamento! Tenhamos em mente que nossa ira deve ser direcionada não contra pessoas, mas contra condutas que levaram o Brasil ao caos. E sejamos propositivos! Direcionemos nossa energia para clamar por um país mais justo, sem corrupção e onde as pessoas de bem não fiquem à mercê de criminosos comuns, de colarinho branco ou de camisa (e bandeira) vermelha !

Oxalá os brasileiros possamos, amanhã à noite, ter mostrado ao mundo que não temos sangue de barata, que não somos acomodados, que não somos idiotas e que não permitiremos mais que nos roubem e saqueiem nosso amado Brasil. Que possamos mostrar ao mundo que, neste dia 15 de março de 2015, as pessoas de bem começaram as grandes mudanças, e desencadearam um movimento sem volta por transformações por um novo e mais justo Brasil, um movimento em que os brasileiros recuraram sua dignidade, sua honra e seu País!

Avante, cidadãos! 

Brazil Confederations Cup Protests

Exército de Brancaleone ou ameaça à democracia?

BLOG MST O EXERCITOTêm sido constantes as declarações de João Pedro Stédile, capo do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra (MST), de que pretende colocar seu pessoal na rua e recorrer à violência para impedir as manifestações contra o (des)governo que se perde no lamaçal de corrupção e incompetência e na crise política e econômica. Fala-se no “Exército de Stédile” e nos riscos de uma guerra civil envolvendo o MST e outros grupos de esquerda e até na intervenção de nações vizinhas para socorrer o governo Rousseff contra a tentativa de golpe. Não acredito nessa força toda do MST. Não acredito nesse “Exército de Stédile”.

É certo que o MST não tem escrúpulos de recorrer à violência e a ações de guerrilha para defender seus interesses. Vivem isso, que é parte de sua doutrina anacrônica e de ódio, forjada no que existe de mais nefasto. Também é certo podem causar muita violência em ações pontuais e que não pensariam duas vezes em gritar, espernear e partir para a agressão física e para a depredação do patrimônio, para tentar inibir a onda crescente de protestos dos que estão indignados com o governo e querem um país mais democrático, justo e perfeito.

mst-facaoTambém é certo que, entre os líderes do MST, há a expectativa real de confrontação (preferencialmente com autoridades públicas), de onde podem surgir “mártires” para sua causa. Sim, porque, de acordo com a cartilha que seguem, muito interessante é que alguém seja “sacrificado” para que se crie o fato político e as forças de segurança do Estado sejam taxadas de violentas, opressoras e antipopulares. Disso tudo o “Exército de Stédile” é capaz.

Entretanto, ao contrário das SA (Sturmabteilung) da Alemanha nazista, há muita bravata no discurso do MST e em suas ações. Acredito que não sejam páreos para a Força Pública. A primeira bomba de efeito moral causará a dispersão da grande maioria. Nossas polícias devem estar atentas, porém, que sempre há aqueles dispostos a lutar, mesmo porque nada têm a perder. Esses são os perigosos.

E, se a Força Pública não conseguir conter o MST e seus aliados em sua onda de violência, ou, pior, no caso de uma inimaginável invasão do território brasileiro por tropas estrangeiras (não acredito nisso), haverá sempre as Forças Armadas. Sim, porque a defesa da Pátria e de nossa democracia também é atribuição das Forças Armadas. Espero, sinceramente, que não cheguemos a este ponto. Se chegarmos, porém, confio nos homens e mulheres de farda e que defendem a bandeira verde-amarela. Não acredito no Exército de Stédile para “defender a democracia”; confio no “Exército de Caxias”. Brasil acima de tudo!

Exército-brasileiro