Artigo muito interessante, especialmente sobre a maneira como se trata o dinheiro público em modernas monarquias constitucionais e em regimes presidencialistas. Destaco, ainda, o trecho sobre as despesas da Casa Imperial do Brasil durante o Segundo Reinado e a conduta altamente repreensível com relação ao erário por parte do governo republicano imediatamente estabelecido após o golpe de 15 de novembro. Contra fatos não há argumentos.
Recomendo, portanto, a leitura atenta, sobretudo aos republicanos mais entusiastas. Aos monarquistas, é conveniente que se conheça esses fatos até para subsidiar nossos argumentos em prol da restauração.
Um dado interessante sobre o assunto é que geralmente se compara apenas o custo de manutençao do monarca e do presidente, ou do monarca e do primeiro-ministro em relação o Chefe de Estado e de governo em regimes presidencialistas… Entretando, deve ser considerado também, no cálculo do custo da república, o gasto com eleições presidenciais periódicas, tanto do Estado ao realizá-las (como o que dispende a Justiça Eleitoral aqui no Brasil) quanto o custo da campanha de cada candidato…
Viva o Império do Brasil! Pela restauração!
Monarquias são mais baratas que Repúblicas

Dos muitos equívocos atinentes ao regime monárquico, talvez o mais comum resida na falsa noção de que este é mais dispendioso que o regime republicano. Não são poucos os que a mera lembrança da palavra “monarquia” traz à mente imagens de luxo, fausto e ostentação.
Uma das razões para a confusão é o pomposo cerimonial típico da Monarquia Britânica. De fato, graças ao seu aparato, ela é a mais cara de todas elas – e ainda assim, seu custo não pode ser comparado ao de uma República.
A Monarquia Britânica custa anualmente a quantia de U$ 1,20 a cada um dos seus súditos, o preço de um pão no mercado local. Em seqüência vêm as Monarquias Sueca e Belga – US $0,77 –, a Monarquia Espanhola – US $0,74 –, a Monarquia Japonesa – US $0,41 – e a Monarquia Holandesa – US $0,32. A título de comparação, a Presidência dos Estados Unidos custa ao contribuinte americano quase cinco dólares por ano. Continuar lendo