Uma reação nobre ao golpe republicano…

couto1Ao contrário de Deodoro e asseclas, que depuseram o soberano que lhes concedeu as patentes, Couto de Magalhães mostrou-se um verdadeiro nobre! Se Caxias, Osório e Tamandaré estivessem vivos, queria ver o macho que se envolveria na fatídica quartelada de 15 de novembro!

General Couto de Magalhães durante o golpe da República em São Paulo

Na época não havia internet, mas o telégrafo cumpria bem a sua função. Na tarde de 15 de novembro de 1889, o então presidente da província de São Paulo, General Couto de Magalhães, já tinha conhecimento do golpe militar ocorrido no Rio de Janeiro.

Nessa noite, a sede do Clube Republicano paulista fervilhava. Por aclamação, Prudente de Moraes, Rangel Pestana e o Major Souza Mursa deveriam governar o estado provisoriamente. Uma comissão formada por Campos Sales, Rangel Pestana, Martinho Prado Jr., entre outros, dirigiu-se para o Palácio do Governo, então no Pátio do Colégio, para dar conta da escolha do novo governo constituído. Pediram que Couto de Magalhães entregasse a administração da província, porém o velho militar, veterano da Guerra do Paraguai, recusou a solicitação. Havia sido empossado em seu cargo por um governo legalmente estabelecido e só por ordem de outro, igualmente legal, se retiraria. Achava que a “quartelada carioca” não vingaria. Continuar lendo

Monarquias são mais baratas que Repúblicas – fato!

Artigo muito interessante, especialmente sobre a maneira como se trata o dinheiro público em modernas monarquias constitucionais e em regimes presidencialistas. Destaco, ainda, o trecho sobre as despesas da Casa Imperial do Brasil durante o Segundo Reinado e a conduta altamente repreensível com relação ao erário por parte do governo republicano imediatamente estabelecido após o golpe de 15 de novembro. Contra fatos não há argumentos.

Recomendo, portanto, a leitura atenta, sobretudo aos republicanos mais entusiastas. Aos monarquistas, é conveniente que se conheça esses fatos até para subsidiar nossos argumentos em prol da restauração.

Um dado interessante sobre o assunto é que geralmente se compara apenas o custo de manutençao do monarca e do presidente, ou do monarca e do primeiro-ministro em relação o Chefe de Estado e de governo em regimes presidencialistas… Entretando, deve ser considerado também, no cálculo do custo da república, o gasto com eleições presidenciais periódicas, tanto do Estado ao realizá-las (como o que dispende a Justiça Eleitoral aqui no Brasil) quanto o custo da campanha de cada candidato…

Viva o Império do Brasil! Pela restauração!

Monarquias são mais baratas que Repúblicas

Em pé, da esquerda para a direita: Príncipe Henrik da Dinamarca, Rainha Paola dos Belgas, Rei Albert II dos Belgas, Rei Juan Carlos de Espanha, Rainha Sonja da Noruega, Rei Harald V da Noruega, Príncipe Phillip, Duque de Edimburgo, Rei Carl XVI Gustaf da Suécia, Grã-Duquesa Maria Teresa de Luxemburgo, Grão-Duque Henri de Luxemburgo, Grão-Duque Jean de Luxemburgo, Grã-Duquesa Josephine-Charlotte de Luxemburgo. Sentadas, da esquerda para a direita: Rainha Silvia da Suécia, Rainha Margrethe II da Dinamarca, Rainha Elizabeth II do Reino Unido da Grã-Bretanha e Irlanda do Norte, Rainha Beatrix da Holanda, Rainha Sofía de Espanha.
 

Dos muitos equívocos atinentes ao regime monárquico, talvez o mais comum resida na falsa noção de que este é mais dispendioso que o regime republicano. Não são poucos os que a mera lembrança da palavra “monarquia” traz à mente imagens de luxo, fausto e ostentação.

Uma das razões para a confusão é o pomposo cerimonial típico da Monarquia Britânica. De fato, graças ao seu aparato, ela é a mais cara de todas elas – e ainda assim, seu custo não pode ser comparado ao de uma República.

A Monarquia Britânica custa anualmente a quantia de U$ 1,20 a cada um dos seus súditos, o preço de um pão no mercado local. Em seqüência vêm as Monarquias Sueca e Belga – US $0,77 –, a Monarquia Espanhola – US $0,74 –, a Monarquia Japonesa – US $0,41 – e a Monarquia Holandesa – US $0,32. A título de comparação, a Presidência dos Estados Unidos custa ao contribuinte americano quase cinco dólares por ano. Continuar lendo