Breve história do nome Capitão-de-Mar-e-Guerra

platinamareguerraComo hoje é quarta-feira, e para manter a constância, resolvi publicar um texto que recebi de um grande amigo naval. Trata-se da explicação da origem do nome “Capitão-de-Mar-e-Guerra”, patente que na Marinha corresponde à de Coronel nas Forças de Terra e Ar. Vamos a ele então!

Breve história da origem do nome Capitão de Mar e Guerra.

Nos tempos das caravelas existiam duas entidades muito importantes a bordo: o piloto e o capitão. O primeiro responsável pela navegação segura do navio. Para tal, contava com o Mestre e os marinheiros para conduzir as fainas marinheiras,  principalmente as velas. O Capitão por sua vez era de formação militar e conduzia os soldados que guarneciam fuzis (daí fuzileiros navais), cuja função era atirar naqueles que quisessem abordar o navio e atirar  no piloto prejudicando a abordagem. A expressão Capitão significa “aquele que comanda”. Assim, o Piloto era o “Capitão do Mar “(expressão usada por muitas Marinhas para o posto equivalente a CMG). Já o outro era o “Capitão da Guerra” devido à sua formação militar.  Com o tempo um mesmo homem passou  a exercer as duas funções. Daí surgir o nome “Capitão-de-Mar-e-Guerra” na Marinha portuguesa. Mais tarde, o termo foi adotado nas Marinhas de língua portuguesa.

Minha homanagem aos amigos da Marinha do Brasil!

O papel das Forças Armadas em tempo de paz

Alguns amigos têm-me perguntado sobre um programa de TV exibido esta semana pela NBR e do qual participei falando de Forças Armadas em tempos de paz. Pois bem! Segue o vídeo do programa Panorama Ipea, que contou também com a participação de meu amigo Edison Benedito da Silva Filho. Trata-se de iniciativa do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) em conjunto com a NBR.

Discutir sobre a política de defesa do país é indispensável frente a um cenário internacional cada vez mais complexo, incerto e turbulento. No campo doméstico, os militares sempre estiverem presentes em momentos decisivos de nossa história. Fica o convite para quem quiser conhecer um pouco mais a respeito.

Aquisições da Marinha do Brasil

Aproveitando que tratamos de defesa aérea no dia de hoje, segue matéria, também do Inforel (se você não conhece o Inforel, não sabe o que está perdendo), sobre as novas aquisições de nossa Força Naval. A Marinha do Brasil pretende comprar três navios patrulha britânicos. É pouco. Em tempos de insegurança global e de pré-sal, convém que um país das dimensões marítimas do Brasil invista mais em sua marinha. Atualmente, nosso situação não é das melhores… E, convém lembrar, armadas não se improvisam…

Marinha assina contrato para compra de navios patrulha britânicos

02/01/2012 – 12h18

Brasília – A Marinha do Brasil assinou um contrato de 133 milhões de libras esterlinas com a BAE Systems para a compra de três navios de patrulha oceânica e serviços de apoio. A informação é da empresa britânica.

De acordo com a BAE Systems, o contrato prevê ainda a licença de fabricação. Isso significa que o Brasil poderá construir navios da mesma classe. A empresa se comprometeu em fornecer todas as informações relevantes sobre o projeto e fabricação do equipamento. Continuar lendo