Frio e Solidão

poustozersk468Matéria da Gazeta Russa sobre uma cidade daquele país, localizada no Ártico e fundada um anos antes do descobrimento do Brasil, mas que acabou abandonada no século XX. Interessante como o homem consegue chegar a lugares inóspitos e ali se estabelecer para, algum tempo depois, ver tudo se esvair não pela força da natureza, mas pelo retrocesso econômico. Sim, a vida é efêmera! Achei curioso!

Cidade fantasma no Ártico atrai visitantes por sua história

2/01/2014 Semion Kvachá, especial para a Gazeta Russa

Pustozersk foi fundada em 1499 por ordem do Grão-Duque Ivan III para consolidar a presença do Ducado de Moscou nas recém-conquistadas terras de Nóvgorod e garantir a segurança da circulação de pessoas e mercadorias pela rota comercial ártica, uma vez que os outros caminhos para a Sibéria eram controlados pelos tártaros.

Fundada no final do século 15, a cidade ártica russa de Pustozersk foi completamente abandonada em meados do século 20. Ao local só se chega de barco ou de bicicleta no verão, sempre curto, e de moto de neve no inverno, muito longo. Mesmo assim, o local é digno de visita.

Narian-Mar é a capital da Região Autônoma de Nenents, uma unidade transpolar da Federação Russa. A região é coberta pela tundra (um tipo de vegetação rasteira típica de regiões polares), rica em petróleo e tem cerca de 40 mil habitantes, dos quais cerca de 7.000 de origem nenets (povo autóctone nômade). Desses, cerca de 1.000 vivem na tundra sustentados por rebanhos de rena, acampando em tendas construídas com varas e peles de animais. Os nenets preferem contornar Pustozersk. Não gostam do local.

A cidade foi abandonada há 50 anos. A última moradora deixou o local no início dos anos 1960. Desmontou sua casa de madeira para transportá-la rio abaixo e remontá-la na aldeia de Ustie. Como resultado, a cidade foi retirada da lista de aglomerados populacionais e teve sua história de quase 500 anos acabada. Continuar lendo

Sibéria, 1908

tunguska2Aproveitando o impacto (desculpem o trocadilho)  das notícias sobre o meteorito da Rússia e o asteróide que passou perto, lembro o acontecimento de Tunguska, Sibéria, quando, em 1908, um meteorido caiu na região, arrasando uma área de cerca de 2.000 km2 (apenas para registrar, a área do Município de São Paulo é de 1.509 Km2 e a da Grande São Paulo de 8.051 km2). Não sobrou muito coisa naquele lugar. A onda de choque foi de quase mil vezes superior à gerada pela bomba de Hiroshima, devastando 80 milhões de árvores e trucidando todos os animais que viviam na região. Detalhe: não teria havido impacto no solo… o meteorito teria se fragmentante a uma altitude entre 5.000 e 10.000 metros – ou seja, a destruição foi causada pela onda de choque ocasionada, e mesmo assim provocou um tremor de cerca de 5º na escala Richter…

Imaginem se um bicho desses resolver cair sobre alguma área metropolitana do planeta…

Para um excelente artigo sobre o evento de Tunguska, clique aqui.

tunguska3

La caída del meteorito Tunguska hace cien años fue una advertencia del cosmos

por    Alexandr Bagrov

Este año se cumplen cien años de la caída del meteorito Tunguska, uno de los fenómenos celestes más extraños ocurridos en la Tierra. Ese suceso, que todavía la ciencia no ha podido explicar tuvo lugar en una zona deshabitada en el centro de Siberia, cerca del rió Tunguska, afluente del Yenisei, en el amanecer del 30 de junio de 1908.

Socios| 14 de marzo de 2008

De repente, en el cielo apareció una enorme bola de fuego que tras explotar, se convirtió en un torbellino apocalíptico que destruyó todo lo que se interpuso a su paso. La hecatombe estuvo acompañada de un ruido ensordecedor que hizo temblar la tierra, cuentan las declaraciones de habitantes de Vanavara, una población de cazadores cercana al lugar donde ocurrió el extraño fenómeno.

La explosión, a varios centenares de metros sobre la superficie de la tierra aplastó la taigá o bosque siberiano en un área de varios centenares de kilómetros cuadrados, y en instantes, decenas de miles de árboles se quedaron convertidos en astillas. Todavía, en esa región de Siberia quedan secuelas y anomalías. Por lo visto, la naturaleza no se ha recuperado completamente del efecto de ese impacto colosal.Se puede decir que en ese entonces, la humanidad tuvo mucha suerte, pues si esa mole proveniente del cosmos hubiera aparecido unas cuantas horas antes, el epicentro del impacto pudo haber sido San Petersburgo, o una de las urbes de la densamente poblada Europa.Para tener una idea de la magnitud de ese suceso, cabe recordar que la potencia de la explosión equivalió a la detonación de varias bombas atómicas, y la onda acústica dos veces dio la vuelta al mundo como registraron los observatorios existentes en esa época.Transcurridos cien años el enigma del fenómeno Tunguska permanece indescifrable.  Las versiones sobre lo ocurrido ya son más de 80 y desafortunadamente, ninguna de ellas ha podido ser sustentada con pruebas serias e inequívocas.Esto se debe a que prácticamente no quedó ninguna evidencia que pueda corroborar las múltiples hipótesis. Continuar lendo

China de olho na Sibéria…

Na linha dos comentários sobre o Dragão, olha a China projetando-se em território russo… Seis milhões de russo X noventa milhões de chineses! Lendo a matéria, os números de ambos os gigantes impressionam.

Pequim olha para o extremo oriente da Rússia e suas inesgotáveis fontes de matéria-prima. Isso não vai dar certo…

Fronteira russo-chinesa: a imagem diz mais que mil palavras...

05/06/2011 12:24 PM

Change in Russia’s Far East – China’s Growing Interests in Siberia

By Matthias Schepp

There are just 6 million Russians left on the Siberian side of the border with China. Ninety million Chinese, backed by a voracious economy, live on the other side. China’s influence in Russia’s far east is growing rapidly and Siberia has become the raw material supplier to Beijing’s economic miracle.

One needs a lot of time and patience to reach the remote Russian settlement of Mirnaya. It takes almost four days to cover the 5,000 kilometers (3,100 miles) from Moscow to Lake Baikal in Siberia. Another 1,000 kilometers brings one to the regional capital of Chita, an old Cossack center. Mirnaya is still another 300 kilometers by car to the southeast, in the direction of China. Continuar lendo