Parcerias Estratégicas

Segue um artigo nosso, publicado no Inforel, em 16/11. Marcelo Rech, editor do Inforel (obrigado Marcelo, pelo apoio permanente), pediu-me para escrever algo por ocasião do Encontro de Estudos Estratégicos que ocorreu naquela semana, no Rio de Janeiro [e para o qual não fui convidado. Tudo bem, o Ministério da Defesa do Canadá e os demais organizadores do Halifax International Security Forum (clique no nome para acessar a página) acharam que seria interessante minha presença em terras canadenses para discutir segurança e defesa com especialistas internacionais e autoridades como Ehud Barack e John McCain. Aí eu fui…].

São algumas reflexões sobre o papel estratégico do Brasil em promover os interesses do Ocidente diante da crise das Potências tradicionais e do fato de que o centro de gravidade do poder internacional ter se deslocado do Atlântico para a Ásia-Pacífico. Espero que gostem!

Parcerias Estratégicas: o Brasil e os Três Triângulos

Inforel – 16/11/2011 – 20h54

No início da segunda década do século XXI, as mudanças na ordem internacional evidenciam profunda crise entre as tradicionais potências ocidentais.

Os Estados Unidos da América (EUA), ainda abalados pela crise financeira de 2008, encontram-se diante de sérios problemas estruturais e reformas em diversos setores mostram-se necessárias.

A situação não é diferente da Europa, na qual a integração encontra-se ameaçada por uma crise econômica que se propaga pelo continente como o foi Peste Negra, 700 anos antes.

E, diante desse cenário, parece cada vez mais evidente que o eixo de poder segue para a Ásia-Pacífico e que a influência no sistema terá que ser compartilhada com potências emergentes, com destaque para as que compõem os BRIC (Brasil, Índia, Rússia e China). Estaria o Ocidente definitivamente fadado a sucumbir diante da hegemonia do Oriente? Continuar lendo