Max Wolf

12 de abril também é uma data a ser lembrada pelos brasileiros. Há exatos 75 anos, nesta data, no Teatro de Operações da Itália, tombava, aos 33 anos de idade, o Sargento Max Wolf Filho.
Nascido em Rio Negro (PR), de família alemã, Wolf foi voluntário para atravessar o Atlântico e ir combater pela liberdade contra o Eixo. Poderia ter ficado no Brasil com sua família, mas tinha um dever a cumprir.

Entre os pracinhas, o Sargento era reconhecido pela camaradagem e pela bravura, e sua liderança evidenciou-se diversas vezes.
Quis o destino que fosse metralhado pelo inimigo enquanto conduzia uma arriscada patrulha. A Guerra acabaria menos de um mês depois, em 8 de maio.
Wolf deixou um legado de heroísmo e coragem e registrou seu nome na história. Seus restos mortais repousam no Monumento Nacional aos Mortos da Segunda Guerra Mundial, na cidade do Rio de Janeiro.
Importante que conheçamos nossos verdadeiros heróis.

Por mais terras que eu percorra
Não permita D’us que eu morra
Sem que volte para lá!

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#pracinhas
#IIGuerra

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Mais sobre a FEB…

PracinhasAinda em memória dos nossos valorosos Pracinhas, reproduzo aqui matéria muito interessante de Hélio Guerreiro, intitulada “Lista detalhada dos mortos da FEB na Campanha da Itália“, e publicada em 15 de julho 2012, no blog de Henrique de Moura Paula Pinto (O RESGATE FORÇA EXPEDICIONÁRIA BRASILEIRA). A propósito, recomendo esse blog, que traz significativas contribuições à História da participação brasileira na II Guerra Mundial.

Tenho enorme respeito pelos nossos Pracinhas. Quando penso no que passaram aqueles homens na Itália, há setenta anos, além da reverência a esses heróis, vem a indignação pelo total e absoluto desconhecimento que os brasileiros têm sobre sua história. Revolta o desprezo com que esses veteranos têm sido tratados por nossas autoridades civis. Não se vê homenagem, não se vê referência nem reverência, não se vê um pronunciamento da Chefe de Estado por ocasião de datas muito simbólicas como o 21 de fevereiro ou o 8 de maio (diga-se de passagem, com tanto feriado ridículo que se tem no Brasil, irrita-me que o 8 de maio não seja uma data celebrada como o dia da lembrança). O Brasil é essa vergonha.

Para a matéria, clique aqui. Para o blog sobre a FEB, clique aqui.

Pracinhas_hoje

domingo, 15 de julho de 2012

LISTA DETALHADA DOS MORTOS DA F.E.B NA CAMPANHA DA ITÁLIA

“Deus empresta-nos o corpo para que possamos aqui no plano terrestre nossos
espíritos continuem evoluindo, já que o corpo, ou seja, o uniforme, a farda
que nosso espírito usa, morre, mas o espírito JAMAIS. Quis a sabedoria Divina
que esses heróis voltassem à Sua companhia dessa forma, morrendo nesse
conflito.”( O autor )
O exposto acima só faz reforçar as palavras do ex-combatente, Capitão da Reserva
Alfredo Bertolo Klass em entrevista a RCP TV do Paraná, quanto à afirmação de
um historiador cujo nome preferimos omitir, que diz que o corpo do sargento Max
Wollf Filho jamais teria sido encontrado, mas como ele ganhou a estigma de herói
e realmente o foi, vendeu-se a ideia dos restos mortais dele estar no Monumento
dos Pracinhas no Rio de Janeiro: Diz o capitão: “ O corpo não vale nada. Deus nos
empresta para nós vivermos, então, o corpo do Max eu não sei, mas o espírito dele
está vivo! Tenham certeza!”
A palavra “baixa”, militarmente falando, não significa apenas as mortes; ela engloba
também feridos, doentes, acidentados, extraviados, presos por indisciplina e porque
não dizer, as deserções.. Durante o período em que esteve em ação na Itália, as
mortes, por exemplo, não foram só em ação; muitos dos nossos praças e alguns
oficiais morreram vítimas de acidentes, sejam de veículos, ou durante a instrução da
tropa, inclusive alguns depois do cessar fogo na Itália já que a FEB também foi tropa
de ocupação em território italiano. Continuar lendo

Mais sobre Monte Castelo

Dois vídeos interessantes sobre Monte Castelo. O primeiro, que toma por base o relato brilhante de Joel Silveira, descreve a campanha sob a perspectiva do repórter que para lá fora enviado. Reitero que Joel Silveira é um dos grandes ícones do jornalismo brasileiro – espero, sinceramente, que seja muito estudado em nossos cursos de jornalismo e seus textos lidos.

O segundo, de Augusto Branco, é uma descrição da campanha da Itália bastante ilustrativa sobretudo para quem tem o primeiro contato com o episódio. Nele, são utilizadas imagens de época e de filmes sobre a Guerra. Está muito bem feito.

Que nossos verdadeiros heróis sejam lembrados!