Este quem me enviou foi a querida amiga Beatriz Simas. Trata-se de um artigo sobre a reforma na Barnes & Noble, uma das grandes redes de livrarias dos Estados Unidos, promovidas por seu novo CEO, James Daunt.
A B&N, como é mais conhecida, entrou em crise, seguindo a tendência de muitas livrarias pelo mundo, que sucumbiram diante do comércio eletrônico e das mudanças no “mercado consumidor” de livros. Vide, por exemplo, o que tem acontecido com grandes corporações aqui no Brasil, como a Saraiva e a Cultura – comento sobre isso no artigo “Livro, um péssimo negócio!“, publicado aqui em Frumentarius.
Sem querer me antecipar ao que você lerá na matéria, destaco que o cerne da questão é valorizar o livreiro, aquele sujeito que conhece (e ama) o que faz! Vou sempre repetir que livro não é um negócio como uma rede de fast food, uma indústria de calçados, ou serviços bancários, e que envolve muito mais que comercializar papel com coisas impressas! Enquanto as modernas livrarias e seus “managers” não entenderem isso, continuarão perdendo mercado e acabarão por desaparecer.
Livro é gente. É gente que cria e escreve, gente que edita, gente que tem prazer em momentos consigo mesma, e não gente que compra aquele troço para exibir para os outros ou porque tem a necessidade de adquirir papel impresso e encadernado. Livro é mais que papel, é emoçar, é prazer, é realização! Se os CEO, directors e managers não entenderem isso, que conversem com os livreiros (estes sabem do seu negócio!)!
Segue o artigo que Beatriz me enviou (aproveite!) – se desejar acessar o site é só clicar no título:
Livreiros serão a chave para a mudança na Barnes & Noble, aposta James Daunt
Novo CEO da maior rede de livrarias dos EUA disse que as mudanças necessárias passarão por um novo desenho das lojas, pela curadoria dos seus catálogos e mais investimentos, afinal, ‘lojas precisam de amor e de dólares’