Barbárie afegã (ou porque certos valores são inaceitáveis)

A última da noite, para quem acha que o multiculturalismo e essas outras palavras bonitas justificam a violação aos direitos humanos. Há regiões do mundo que estão separadas de onde se defende os valores ocidentais (como igualdade entre homens e mulheres, liberdade de expressão – deste as esquerdas não gostam se disser respeito a discurso distinto dos delas – e tolerância para com o diferente) não por quilômetros, mas por séculos. Não tenho paciência para esses modelos mais exóticos.

Nada, que fique claro, nada pode ser usado como argumento para violência como a que recai sobre milhões de mulheres afegãs e de outras regiões em que o homem é senhor da vida e da morte de suas mulheres e filhas. Também não me venham dizer que o Islã prega esse tipo de violência – não prega. Infelizmente, muitas das lideranças islãmicas de hoje usam de argumentos religiosos para oprimir e justificar a violência – exatamente como nós, cristãos, fazíamos há alguns séculos (felizmente, a civilização ocidental conseguiu desenvolver-se a transformar esse tipo de percepção em algo anacrônico).

De toda maneira, viva o Ocidente e ainda bem que o Ocidente venceu (pelo menos até agora!)! Imaginem como seria o mundo sob hegemonia chinesa, soviética ou sob algum modelo religioso radical!

“No podemos perdonar a esta mujer. Su marido tiene derecho a matarla”

El vídeo del asesinato público de una joven en Afganistán suscita críticas por el trato hacia las mujeres – La víctima, de 22 años, ha sido acusada de adulterio y ejecutada en su aldea

El País, Dubái9 JUL 2012
Foto: AFP / Vídeo: ATLAS

El asesinato público de una mujer en Afganistán vuelve a poner de relieve la brutalidad y el primitivismo de parte de esa sociedad, pero sobre todo lo poco que ha conseguido una década de ocupación occidental. Su difusión en vídeo sólo añade sal a la herida, en especial por su coincidencia con la Conferencia de Donantes de Tokio en el que se ha vinculado la futura ayuda al desarrollo a avances en la gobernanza, la justicia y los derechos de la mujer. Continuar lendo