Curta entrevista, mas boa. Segue também a biografia do homem…
O Paquistão (devido a sua política nuclear, seus interesses na Ásia e junto a países islâmicos, e sua rivalidade com a Índia), tem sido objeto de preocupações entre as grandes potências, particularmente os EUA. O ridículo é quando pessoas nesses países tentam comparar o programa nuclear paquistanês ao programa nuclear brasileiro.
Há muito que o uso no Brasil de tecnologia nuclear para fins não-pacíficos deixou de ser uma opção. Não bastasse o fato de ser proibido pela nossa Constituição, não há interesse político em algo assim. Ainda bem!
Eu, particularmente, defendo que o Brasil domine por completo o ciclo nuclear. Entretanto, não creio que seja estrategicamente interessante nem mesmo cogitar o desenvolvimento de um bomba nuclear brasileira. Não precisamos disso. E teríamos muito mais prejuízos do que ganhos com semelhante empreitada.