Quando a gente pensa que já viu tudo (ou “todo“) da senhora presidenta da querida Nación Argentina, Cristina surpreende!
Não poderia deixar de comentar sobre essa carta, que já teve a devida resposta do Governo de Sua Majestade. Para quem não sabe sobre o que estou falando, foi uma carta aberta publicada por Kirchner nos jornais britânicos conclamando o Reino Unido a, em última análise, rever seu domínio sobre as Falklands (Malvinas, para os argentinos) e, decorridos 180 anos do início da ocupação (britânica) das ilhas, devolvê-las à Argentina… Só duas observações sobre a iniciativa da senhora dos pampas:
1) Hahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahhaahahahahahaha!
2) Espere as Falklands de volta, senhora Cristina! Mas espere sentada…
Kirchner não precisava submeter os argentinos a esse tipo de constrangimento…
Em tempo: abraço fraterno a todos os amigos argentinos! Torcendo por vocês, meus caros! Estejam seguros que dias melhores virão!
Grã-Bretanha rejeita carta de Kirchner sobre Malvinas
O governo da Grã-Bretanha rejeitou uma carta aberta da presidente argentina, Cristina Kirchner, exigindo que Londres inicie negociações para passar a Buenos Aires o controle sobre as Ilhas Malvinas.
A carta foi publicada nesta quinta-feira como anúncio publicitário no jornal britânico The Guardian.
Na carta, dirigida ao primeiro-ministro britânico, David Cameron, e copiada para o secretário-geral da ONU, Ban ki-Moon, Kirchner pede que as autoridades britânicas acatem uma resolução de 1965 da ONU pedindo uma revisão do status das ilhas, que a Grã-Bretanha vê como parte de seu território ultramarino.
A presidente atribui na carta o controle de Londres sobre as ilhas ao colonialismo britânico do século 19.
“Os argentinos das ilhas foram expulsos pela Marinha Real (britânica), e o Reino Unido subsequentemente iniciou um processo de assentamento populacional similar ao adotado em outros territórios sob domínio colonial”, disse Kirchner.
“Desde então, a Grã-Bretanha, a potência colonial, tem se recusado a devolver os territórios à República Argentina, impedindo a restauração de sua integridade territorial.”
Autodeterminação
Em resposta, o governo britânico, que chama o arquipélago de Falklands, alegou que não haverá negociações sobre a soberania das ilhas enquanto a população local desejar permanecer ligada à Grã-Bretanha.
“Eles (os moradores do arquipélago) permanecem livres para escolher seu próprio futuro, tanto politicamente quanto economicamente, e têm o direito à autodeterminação conforme o estabelecido pela Carta da ONU”, disse uma porta-voz do Ministério do Exterior britânico, se referindo ao documento de fundação das Nações Unidas.
“Há três lados neste debate, não apenas dois como a Argentina gosta de insinuar”, continua a carta. “Os moradores da ilha não podem ser simplesmente apagados da história.”
Os dois países travaram uma guerra em 1982 pelo controle das ilhas.
Um plebiscito sobre o status político das Malvinas deve ser realizado no arquipélago no próximo mês de março.
A Argentina, falida e em crise, quer se apossar das ilhas Falklands. Os moradores, pelo visto preferem ser súditos da Rainha Elizabeth a viver numa República malfadada.