O início da Guerra, pela ótica dos soldados alemães

Ainda por ocasião dos 80 anos do início da Segunda Guerra Mundial, publico aqui um vídeo que achei bem interessante. Trata da Campanha da Polônia, sob a ótica de soldados alemães. Não darei maiores informações acerca do vídeo (não gosto de “spoilers”), mas registro que, para o jovem soldado que cruzava a fronteira para combater pela Pátria (Vaterland), numa vitoriosa campanha de guerra relâmpago nunca antes vista, a sensação deveria ser extraordinária!

Imagine-se como parte de uma força de combate sem precedentes, atravessando a fronteira “inimiga” e “tratorando” tudo que estivesse à frente, em sucessivas vitórias! Com milhares de Panzers na vanguarda, Stukas com suas sirenes pelo ar, e uma tropa orgulhosa de que estava fazendo História, você seria parte de um dos grandes feitos militares do século! A Blitzkrieg de Guderian estava em ação!

Por favor, não me venha com comentários politicamente corretos, do tipo “Ain! Ele chama guerra de extraordinária!”. Vejo a guerra como algo inerente à natureza humana e, naquela época, ir à guerra era um ato nobre, sentimento do dever, e que envolvia a noção de masculinidade.

Recordo-me de um cartaz inglês da Grande Guerra (1914-1918), em que um garotinho está a brincar no chão da sala, enquanto seu pai senta-se em uma poltrona a ler o jornal. Então o pequeno pergunta, “Papai, onde você estava durante a guerra?”, e fica evidente o constrangimento do homem, que não estivera nos campos de batalha…

Sim! Homens fazem a guerra – e muitos gostam disso!

Talvez muito da debilidade de nossa sociedade pós-moderna se deva ao fato de termos perdido nossa capacidade de ir à guerra. Sabe aquela história de “tempos difíceis fazem homens fortes”? Pois é…

Se não gostou de minhas palavras aqui, paciência. Meus 16 leitores me entenderão…