Há o sexo bom e o sexo ruim, mas chocolate é sempre chocolate.
Autor desconhecido
Direto da capital capixaba, neste 31° dia que antecede meu aniversário, aproveito para escrever algumas palavras sobre um vício que me persegue desde sempre: chocolate!
Quando os espanhóis chegaram ao continente americano, descobriram uma bebida sagrada à base de cacau consumida pelos nativos. Daí para se misturar com leite suíço e virar uma iguaria inigualável foi um pulo. E a sacralidade foi preservada!
Eu sei que existe gente que não gosta de chocolate, assim como há pessoas que não apreciam uma boa música, um bom vinho, um whisky 18 anos e outras coisas fantásticas da vida. Pobre delas! Tento me perguntar como alguém pode não gostar de chocolate, não salivar diante de uma barra marrom e suculenta, de não ter pensamentos idílicos e até libidinosos ao sentir o odor tão característico desse produto divino…
Chocolate é, simplesmente, muito bom! Prefiro o amargo, mas, em sua ausência, não hesitarei em degustar o branco, ao leite, com menta, ou com frutas… Não aprecio muito aqueles com castanhas – acho que tiram a pureza do produto.
Chocolate é bom com qualquer coisa e a qualquer hora. Comigo serve para abrir o apetite antes de uma refeição e, naturalmente, como sobremesa. Em sua forma líquida, é minha primeira refeição do dia – que começa com um achocolatado, e só isso -, no lanche da tarde (acompanhado ou não de um pão de queijo, de uma tapioca, ou de um bolo, claro, de chocolate!), e, finalmente, como bebida da noite. Essa é minha rotina diária com chocolate, desde que me entendo por gente.
Chocolate e paixão estão diretamente relacionados! Amigo certo das horas incertas, é usado para conquistar a mulher amada, mas também para afogar as mágoas com o fim de um relacionamento. Na alegria ou na dor, portanto, sempre haverá motivo para morder uma barra de chocolate!
Quando dava aula de francês no Centro de Línguas de Sobradinho, nos idos dos anos noventa do século passado, tinha uma querida amiga que era alérgica a chocolate! Quanto me apiedei dessa moça! Nunca consegui esquecer essa brincadeira sem graça da genética com um ser humano! D’us me livre! Se comigo fosse, minha vida teria um vazio…
Sim! Sou chocólatra confesso! E não me envergonho desse vício. Da terra dos chocolates Garoto, meu abraço fraterno a todos os apreciadores desse manjar que os deuses nos legaram!