Não sou filiado ao PSDB e nem a qualquer partido de oposição e, diferentemente do que possam achar os esquerdopatas que porventura agora estejam lendo este texto (podem parar de ler, o que vem a seguir não os interessa e vocês não ficarão felizes com minhas conclusões), não recebo um centavo para escrever em Frumentarius. Este site é meu, por mim construído e aqui exponho minhas opiniões, de forma independente, simplesmente externando o que penso. E o faço recorrendo ao direito democrático de expressar minhas idéias (ainda vivemos em uma democracia, certo?). Se não gostar, não se irrite, não me queira mal, basta não as ler. Que fique o esclarecimento preliminar…
Agora vamos aos fatos. O resultado das eleições de 5 de outubro deixou claro que o Brasil quer mudança. Ao contrário do que disse a candidata Dilma Rousseff em seu discurso pós-primeiro turno, a maioria do eleitorado votou contra o PT. Exatamente! Uma vez que obteve 41,59% dos votos, fica evidente (se ainda me lembro de matemática) que 58,41% dos eleitores brasileiros não votaram na atual presidente. O sinal foi dado: a maioria não quer mais o PT no poder. E estamos diante de um imperativo de mudança.
A candidatura de Aécio Neves ganha força como um sinal de que muitos brasileiros estão cansados de incompetência gerencial, de destrato da coisa pública, de mentiras, de apropriação do patrimônio do Estado, de corrupção institucionalizada. Nos últimos quatro anos, o governo Dilma mostrou-se incapaz de conduzir adequadamente os destinos do País. Resultado: crise econômica, retorno da inflação, crescimento insignificante do PIB (mas este ano estamos melhor que a Rússia!… que está em guerra!!!), reservas sendo torradas, aumento da violência, sovietização do Estado, tendências autoritárias, e a deplorável corrupção que sangra bilhões de nosso patrimônio… Ninguém aguenta mais!
Espero, sinceramente, que Aécio Neves seja o novo presidente do Brasil. Acredito que ele e sua equipe terão melhores condições para conduzir o País nos tempos difíceis que se aproximam. Sim, porque 2015 e 2016 não serão fáceis… Ademais, alternância no poder é tremendamente salutar em uma democracia, 12 anos geram desgaste para qualquer administração, e o governo que aí está provou que não consegue administrar o caos e que levará o Brasil à bancarrota.
Fiquei satisfeito com a adesão do PPS, do PSC, do PV, do PSB e de outros partidos e grupos políticos e sociais à candidatura de Aécio. Afinal, são todos unidos pela mudança (taí um bom slogan! Quero meus créditos!)! Precisamos disso. E necessitaremos de um grande esforço nacional para transformar o Brasil, enfrentar a crise econômica, resolver as tensões sociais (as já existentes e as criadas pela política de ódio e de instigação ao confronto dos últimos anos, que deseja por brasileiros contra brasileiros em uma luta de classes anacrônica), e recolocar o País nos trilhos.
Voto, portanto, em Aécio Neves. Que a Providência Divina ilumine os corações e mentes da maioria dos brasileiros no próximo domingo para que decidam por um Brasil mais justo e honesto. Precisamos de mudanças. Isso é imperativo.
PSB aprova apoio a Aécio e abre caminho para adesão de Marina
Após mais de três horas de reunião e com algumas divergências, a Executiva Nacional do PSB, o partido de Marina Silva, aprovou na tarde desta quarta-feira (8) o apoio à candidatura de Aécio Neves (PSDB) à Presidência.
Foram 21 votos a favor contra 7 que optavam pela neutralidade. O senador João Capiberibe (AP) foi o único a defender o apoio a Dilma Rousseff (PT).
Aécio iria comparecer ainda na noite desta quarta à sede do PSB para receber mais esse apoio.
Aliado do PT e oposição aos tucanos durante boa parte de sua história, o PSB rompeu com o governo petista. No primeiro turno, o PSB acusou os petistas de patrocinarem uma campanha de mentiras contra a ex-senadora.
A decisão do partido foi liderada pelo vice na chapa de Marina, Beto Albuquerque (RS), e pela seção pernambucana da legenda, a mesma do ex-governador Eduardo Campos, morto em um acidente aéreo em agosto.
Entre os que divergiram da decisão está a ex-prefeita de São Paulo Luiza Erundina, coordenadora-geral da campanha de Marina. Em uma fala incisiva, ela argumentou que o melhor seria a neutralidade devido às históricas diferenças entre o PSB e os tucanos.
A decisão do partido de Marina faz parte do processo montado por ela para, ao que tudo indica, selar a adesão à candidatura tucana nesta quinta-feira (9).
Derrotada no 1º turno, ela costura um apoio dos partidos de sua coligação à essa decisão. Mas seu grupo político, a Rede Sustentabilidade, ainda discute o rumo a ser tomado. Marina, porém, deve embarcar na candidatura do senador mineiro mesmo que não haja unanimidade entre seus aliados.
Além do respaldo dos partidos, ela quer obter de Aécio um claro compromisso com alguns pontos de seu programa, entre eles a defesa das reivindicações indígenas e o fim da reeleição.
RESISTÊNCIA
O grupo que buscava barrar o apoio a Aécio contava com o apoio do presidente da legenda, Roberto Amaral, que é mais próximo do PT.
Na portaria da sede da sigla, na região central de Brasília, chegaram a ser pregadas folhas com a inscrição: “Aqui o socialismo resiste. #nenhumvotonoPSDB”.
O PPS já havia aderido a Aécio.